Há uns anos resolvi fazer uma série de entrevistas à minha filha Caetana de cinco anos. Foi das melhores coisas que fiz. Porque agora, que ela tem dezoito posso babar a ver videos com 13 anos de distância.
A Camila era uma pirralha de dois anos e eu era uma mãe de trinta, que nem sabia que ia derrapar mais que salto agulha em chão de calçada.
Na altura era uma mulher casada, com duas filhas pequenas e uma carreira profissional em evolução, morava num bairro histórico e sentia-me saciada pela plenitude dos momentos em família. Perfeitamente enquadrada na Matrix.
Embora sentisse, que havia nesse consentimento de estabilidade um certo prenúncio de abdicação de paixão que ainda não tinha estudos para manobrar ou requisitar.
O resto da história, deve ser igual ao da maioria dos casais divorciados com filhos pequenos.
Senti muita culpa, mas nunca desacreditei no Amor, no valor da família, na importância de viver com paixão, no balanço entre o sacrifício e o sacrificado e na necessidade de en…
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